RÁDIO PALÁCIO - Rede Movimento de Rádios 24h

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sábado, 17 de setembro de 2011

A FRAUDE DAS URNAS ELETRÔNICAS

Quem realmente ganhou as últimas eleições? 
No país que está chamando a atenção de todo o mundo pela incrível e inaceitável sequência de escândalos de corrupção, nunca vista em toda a história, onde há fraudes em todos os setores, não podemos ficar parados assistindo mais esta.
Desde 2002 nenhuma estatística anunciada foi comprovada. Todos sabem da manipulação a começar pelas prévias eleitorais. No ÍNDICE DE ACEITAÇÃO dos últimos governos, está clara a manipulação, sabendo-se que o mesmo "venceu" as eleições com diferença tão pequena.
Houve uma alteração na legislação que impede qualquer auditoria nas urnas, sob alegação do software ser criptografado para dar mais segurança, porém, eliminando o principal - A TRANSPARÊNCIA. Aliás, esta palavra está proibida em Brasília há quase 9 anos.por Celso Brasil



* Quatro vídeos comprovando a vulnerabilidade das urnas no final desta página.

Somente o Brasil utiliza urnas eletrônicas?

Não é só o Brasil!
Porém, somente no Brasil é que não se podia auditar os resultados.
Pelo menos mais cinco países usam a urna eletrônica integralmente. São eles: Canadá, Estônia, Bélgica, Irlanda e Índia.
Nos Estados Unidos não há uma uniformidade nos tipos de urnas, pois cada condado (microrregião formada por 10 a 25 cidades menores em volta de uma cidade grande) pode escolher o tipo de voto que deseja. Lá, cerca de 30% dos eleitores votam eletronicamente.
Nos EUA, todo sistema de votação eletrônica deve, obrigatoriamente, vir acompanhado da impressão do voto e a contagem deve ser feita no papel, o que a torna demorada. Isso é lei federal.
Alguns países sul-americanos tiveram urnas "emprestadas" do Brasil para fazer seus pleitos.
Outro mito que existe é que a urna ainda é brasileira.
Não é verdade. O modelo de urna usada no Brasil atualmente foi desenvolvida por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal da Paraíba e uma pesquisadora canadense da Acadia University. No entanto, a tecnologia da urna brasileira foi comprada pela empresa norte-americana Diebold, uma das grandes fornecedoras de urnas de todos os tipos para vários países.

Fonte:
Matéria do site da CNN sobre o voto eletrônico nos EUA
http://archives.cnn.com/2002/TECH/ptech/…
Reportagem sobre as máquinas de votação no estado da Geórgia
Fotos de diferentes tipos de urnas eletrônicas
Matéria da BBC sobre o voto eletrônico na Índia

AGORA, ATENÇÃO!!!

Presidente Lula aprova o voto impresso: Lei Nº 12.034/2009
Mas... como sempre, tem uma pegadinha logo abaixo.

No dia 29 de setembro de 2009, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Projeto de Lei Nº 5498/09, que instituiu novas regras para as eleições. A Lei Nº 12.034/2009 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 30 de setembro.
Lula Sanciona LeiApesar do forte lobby contrário à permanência do Art. 5º na Reforma Eleitoral, principalmente empreendido pelos ministros Carlos Ayres Brito, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  Nelson Jobim,  da Defesa e Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o voto impresso não foi vetado pelo Presidente Lula.
A aprovação do Art. 5 da Reforma Eleitoral - implementação do voto impresso em TODAS as urnas eletrônicas - alinha o Brasil com as principais democracias modernas onde a verdade eleitoral é tratada com o necessário respeito e cuidado.
Entenda melhor o Art. 5º da Lei Ordinária Nº 12.034/2009
Dentro da Lei Ordinária Nº 12.034/2009, a regulamentação da impressão do voto, em TODAS as urnas eletrônicas, foi destacada no artigo 5º. Segundo o texto aprovado:

“Fica criado, a partir das eleições de 2014, inclusive, o voto impresso conferido pelo eleitor, garantido o total sigilo do voto e observadas as seguintes regras:”
O § 1º veio regulamentar a proposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de introduzir uma tela final, com todas as opções de voto do eleitor... (continua)


O § 3º prevê que o voto será depositado na urna de forma automática, sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.

“§ 3º O voto deverá ser depositado de forma automática, sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.”
Como consequência da impressão do voto, o § 4º institui a auditoria pós-eleição, em audiência pública, mediante a contagem dos votos impressos em 2% das urnas de cada zona eleitoral, respeitado o limite mínimo de três por município.

Se o § 3º prevê que o voto será depositado na urna de forma automática, sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado eu não vou ter acesso e assim como saber se o comprovante impresso não foi alterado?
De nada adiantará a impressão se o eleitor não puder conferir o voto impresso com sua opção.

   Em 12 e 13 de junho de 2006, um segundo vídeo, de melhor qualidade, foi apresentado no jornais da TV Telefuturo Canal 4 do Paraguai.
       Como consequência direta desta demonstração pública da insegurança das urnas-e brasileiras, elas foram abandonadas na eleição para Presidência da República Paraguaia em 2008. Optou-se por retornar ao sistema de voto manual. As urnas-E brasileiras foram sucateadas.

2. Comentários sobre o Vídeo dos Teste no Paraguai
       O vídeo apresentado na TV paraguaia em junho de 2006 apresenta um teste de penetração que foi desenvolvido sobre uma urna eletrônica brasileira, modelo 96.
       Tudo indica que era uma Urna-E verdadeira, cedida em comodato pelo TSE brasileiro ao TSJE paraguaio, e não uma imitação falsa. Os detalhes e entalhes no gabinete da urna testada são iguais ao modelo original como se pode ver na foto abaixo.

Urna-E testada
Foto da Urna-E testada no Paraguai
       As únicas diferenças deste modelo e o modelo 96 usado no Brasil são as 3 teclas de função, que estão escritas em espanhol, e a ausência do selo das Armas do Brasil na parte superior do teclado.
       As telas iniciais apresentadas na inicialização da urna sob teste são as mesmas apresentadas pelo programa de votação oficial utilizado nas eleições internas do Partido Colorado em 19 de fevereiro de 2006, inclusive as telas com dizeres em português como a que aparece quando o cronometro indica 32, com os dizeres "Instalando os drives da urna".
       Então, houve pelo menos dois momentos em que foi quebrada a segurança. O primeiro se refere ao sumiço de urnas eletrônicas em 2005. O segundo se refere ao vazamento de cópia dos programas oficiais de 2006 para ser carregado na urna mostrada no vídeo.
       Mas o programa estava adulterado para provocar o desvio de votos da lista de candidatos nº 8 para a lista 2.
       Nada indica que esta adulteração dos programas tenha sido utilizada durante a citada eleição. Pelo contrário, a penetração foi feita com o programa operando no modo de "capacitacion", como se vê na tela aos 41 seg com os dizeres "Urna operando em modo capacitacion" e na fita impressa ao final com os resultados onde aparece o termo "CAPACITACION".
       Este modo de operação é a forma sob a qual se permite aos partidos desenvolverem testes de integridade do sistema. Nele ficam inertes as restrições de horário podendo a votação ser iniciada e finalizada a qualquer momento, porém seus os resultados são impressos com a palavra "CAPACITACION" no cabeçalho (no Brasil aparece a palavra "VPREPOS" de verificação pré e pós eleição).
       O TSE e o TSJE sempre anunciaram que o programa na modalidade de teste ou de capacitação era exatamente o mesmo utilizado nas eleições apenas sem a limitação do horário de forma que o vídeo demonstra ser possivel adulterar o programa oficial de apuração dos votos sem que a sua autoverificação de integridade bloqueie seu funcionamento.
       O vídeo é narrado por dois locutores com a voz distorcida eletronicamente para impedir sua identificação e tem duração aproximada de 30 minutos, marcados num cronometro sempre visível na tela para mostrar não ter havido montagem.
       Porém, para se ter uma garantia completa de não ter havido montagem do vídeo seria necessária uma perícia técnica que detectasse, ou não, emendas de vídeo. É de se esperar que o TSJE denunciasse se encontrasse emendas no vídeo, mas não se tem notícia de nenhuma perícia que indicasse o vídeo ser montagem.
       O cuidado de proteger a identidade dos locutores se deve ao fato do teste de penetração não ter sido produzido com autorização oficial. O TSJE segue a mesma orientação do TSE brasileiro que consiste em afirmar taxativamente a invulnerabilidade do sistema ao mesmo tempo que não permite que sejam efetuados testes livres de penetração que possam confirmar esta assertiva.
       A seqüência de eventos apresentada no vídeo é:
  1. São ligados o cronometro e a urna-e para iniciliazação do sistema;
  2. Logo no primeiro minuto aparecem as mensagens de verificação de integridade do ambiente e do software instalado no cartão de memória interno, chamado de FI. Estas verificações (das assinaturas "hash") não detectam a adulteração, continuando o processo de incialização;
  3. Após sete minutos é completada a iniciliazação e aparece a tela para impressão da "acta de urna vacia", que no Brasil é chamada de Zerésima. Depois da impressão ela é colocada sobre a própria urna para permanecer visível durante todo o teste;
  4. A seguir é liberada a urna para receber os votos do primeiro eleitor. Estavam em distupa seis cargos de membros da Junta de Governo, membros da Seccional e delegados convencionais. Assim, cada eleitor devia, para cada cargo em disputa, digitar o número da chapa escolhida seguido da tecla SI (CONFIRMA) duas vezes;
  5. Foram depositados os votos de oito eleitores. Os seis primeiros votos eram sempre para as chapas de número 8. O dois votos finais foram para as chapas 2 ou 24. Para cada cargo em disputa, este era o
       resultado esperado: chapa 8 > 6 votos; chapa 2 > 2 votos;
  6. Ao final da votação do oitavo eleitor foi digitada a senha de encerramento da votação e emitida a "acta de escrutinio", que no Brasil é chamada de Boletim de Urna, com os resultados da apuração naquela urna;
  7. No entando, o impresso revela, para cada cargo, o seguinte
       resultado obtido: chapa 8 > 3 votos; chapa 2 > 5 votos.
       Três votos da chapa 8, em cada cargo, foram desviados para a chapa 2 (ou chapa 24 conforme o caso).        Durante a votação, é possivel se ver na tela que os votos dos eleitores 2, 4 e 6 na chapa 8 eram susbtituídos pelo número 2 quando a segunda tecla SI era digitada. O locutor afirma que foram introduzidos "suficientes parâmetros" para permitir que a substituição do voto ficasse visível.

       Numa fraude verdadeira, dificilmente o programador invasor iria deixar visível a troca do número digitado pelo eleitor. Assim, fica claro que a adulteração do software e o próprio vídeo paraguaio foram desenvolvidos com natureza didática, para derrubar a tese da invulnerabilidade do sistema que o TSE e o TSJE insistem em afirmar, e não para fraudar uma eleição de fato.
       Pela sequência de eventos mostrado no vídeo, pode-se induzir que a adulteração no software da Urna-E consistiu em:
  • Introduzir modificações no programa AUTOEXEC.BAT ou SETUP.BAT para se desviar das verificações de integridade do ambiente e do software;
  • Incluir um programa controlador do teclado e do vídeo, tipo sniffer, para alternadamente substituir a seqüência de teclas <8, SI, SI> pela seqüência <8, SI, NO, 2, SI, SI>.
       Esta troca na seqüência de teclas digitadas funciona da seguinte forma:
  • a tecla 8 digitada pelo eleitor indica sua escolha;
  • a primeira tecla SI (que é a tecla CONFIRMA nas urnas brasileiras) faz aparecer a foto do candidato (8);
  • a segunda tecla SI confirma e encerra o voto;
  • ao trocar este segundo SI, digitado pelo eleitor, pela tecla NO (que é a tecla CANCELA nas urnas brasileiras) o voto no número 8 é cancelado;
  • a tecla 2, incluida a seguir pelo programa tipo sniffer, seleciona o candidato 2
  • a tecla SI, incluidas duas vezes, confirma o 2 e encerra a votação.
       Se entre as 3 teclas falsamente incluídas se incluir ainda pequenos atrasos de tempo, a susbstituição pode ser visualizada na tela. Caso estes atrasos não sejam incluídos, a troca é rapidamente processada e o eleitor não a percebe.        A possibilidade de se incluir um programa controlador do teclado e do vídeo nas urnas eletrônicas foi prevista e descrita no artigo Reflexões sobre Confiabilidade de Sistemas Eleitorais escrito em janeiro de 2001 por Márcio Coelho Teixeira e Amílcar Brunazo Filho, membros do Fórum do Voto-E.
       A possibilidade de adulterações de arquivos do tipo AUTOEXEC.BAT para burlar a verificação de integridade nas urnas eletrônicas brasileiras foi prevista e descrita pelo Prof. Pedro Rezende, da UNB, em seu artigo Análise de um Sistema Eleitoral Eletrônico publicado em setembro de 2004 no Observatório da Imprensa.
       Infelizmente os avisos do prof. Rezende e dos membros Fórum do Voto-E não receberam a devida atenção da imprensa nem foi levado a sério pelo TSE. Um técnico do TSE, Sr. Oswaldo Catsumi, um dos projetistas das Urnas-E brasileiras, chegou a publicar uma réplica à tese do Prof. Rezende, alegando que nada daquilo seria possível.
       O vídeo do teste paraguaio deixa inequívoco que o Sr. Catsumi ou não sabia sobre o que falava, ou sabia, mas queria esconder a fragilidade do sistema que ele próprio projetara.


3. Assista o Video
       O vídeo com o teste paraguaio pode ser visto em 4 partes:
  • Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=dO5o6fObHYQ
  • Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=dmVxrP3Pjiw
  • Parte 3 - http://www.youtube.com/watch?v=GR1mCXX0x30
  • Parte 4 - http://www.youtube.com/watch?v=TjaBMPptBXw

Um comentário:

  1. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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