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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Preso o fazendeiro mandante do crime

Justiça decreta prisão de fazendeiro por morte de Dorothy Stang
 
Ter, 06 de Setembro de 2011 da Pastoral da Terra
Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes do TJ do Pará aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora, a juíza convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.

(Portal Terra)
A 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará negou nesta terça-feira o recurso apresentado pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, morta em 2005, com seis tiros. Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora, a juíza convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
Considerado mandante do crime, Galvão tentava anular a sentença proferida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA), em abril de 2010. Ele foi condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado e obteve um habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer participação no crime.
Galvão ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, com o pedido de prisão cautelar aprovado hoje, ele deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça do Pará, o mandado é emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada de localizar e prender o fazendeiro.
Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA), área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).
Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.

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