Justiça decreta prisão de fazendeiro por morte de Dorothy Stang |
Ter, 06 de Setembro de 2011 da Pastoral da Terra |
Além
de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes do
TJ do Pará aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora, a juíza
convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
(Portal Terra)
A
1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará negou nesta
terça-feira o recurso apresentado pelo fazendeiro Regivaldo Pereira
Galvão, condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária
norte-americana Dorothy Stang, morta em 2005, com seis tiros. Além de
rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes
aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora, a juíza convocada
Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
Considerado
mandante do crime, Galvão tentava anular a sentença proferida pela 2ª
Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA), em abril de 2010. Ele foi
condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado e obteve um
habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade
provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da
missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer
participação no crime.
Galvão
ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Porém, com o pedido de prisão cautelar aprovado hoje, ele deverá
aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas
corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça do Pará, o mandado é
emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada
de localizar e prender o fazendeiro.
Defensora
dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA),
área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis
tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).
Os
outros condenados por participação no assassinato da missionária são
Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão;
Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o
Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27
anos.
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