Você sabe o que representa a economia de um país como a Bolívia? Tente calcular!
Celso Brasil
A economia de um país como a Bolívia é desviada pela corrupção. Este gigantesco valor beneficia "meia dúzia" de safados que sugam recursos que poderiam ser investidos e RESOLVER PROBLEMAS SÉRIOS SAÚDE E EDUCAÇÃO.
No entanto, o atual "governo" anuncia mais um pacote de impostos (entre eles a "CPMF"), para solucionar os problemas da saúde.
Interessante saber que MILHÕES FORAM GASTOS COM CARTILHAS E PASSEATAS que nada tem com a educação realmente. Além disso, foi proposta a liberação de uma verba gigantesca para a construção de uma estátua, também gigantesca, homenageando o CHEFE LULA, que deveria ser levantada em Brasília. Claro que a este ponto não chegariam, sobretudo na crise política atual que enfrentam. Mas um seguimento chegou a externar a idéia. Virou piada na internet, evidentemente.
Enquanto isso, RUI BARBOSA, o mais atual dos heróis brasileiros, pela sua citação sobre "...ter vergonha de ser honesto", não é lembrado nas escolas que, com a nova cartilha distribuida aos alunos, destaca como personagem histórico brasileiro - Roberta Close com o maior número de páginas - ultrapassando qualquer outro personagem da nossa história em espaço na citada publicação - veja a matéria completa neste blog. Este fato pode justificar o erguimento da estátua do chefe da gang, confirmando a notória e comprovada INVERSÃO DE VALORES pregada, insistentemente, pelo atual "governo", através de atos e leis. As mesmas leis que não punem os desonestos, mas, sim, os delatores.
Fica aqui a minha pergunta:
Será que as novas gerações assumirão esta cultura que está sendo pregada e... terão vergonha de serem honestos?
Celso Brasil
Corrupção faz Brasil perder uma Bolívia
Da Folha.com
Pelo menos o valor equivalente à economia da Bolívia foi desviado dos cofres do governo federal em sete anos, de 2002 a 2008.
Cálculo feito a partir de informações de órgãos públicos de controle mostra que R$ 40 bilhões foram perdidos com a corrupção no período –média de R$ 6 bilhões por ano, dinheiro que deixou de ser aplicado na provisão de serviços públicos.
Com esse volume de recursos seria possível elevar em 23% o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família –hoje quase 13 milhões. Ou ainda reduzir à metade o número de casas sem saneamento –no total, cerca de 25 milhões de moradias.
O montante apurado faz com que escândalos políticos de grande repercussão pareçam pequenos.
Maiores casos de corrupção do país ainda se arrastam na Justiça
Da Folha.com
Os maiores escândalos da história recente do Brasil se arrastam até hoje nos tribunais, sem que os principais acusados tenham sido julgados em última instância pela sangria dos cofres públicos.
Levantamento da Folha mostra que dez casos que estão entre os mais rumorosos do país nas últimas duas décadas seguem à espera de um veredicto final.
Das 841 pessoas mandadas para o banco dos réus, apenas nove (1,1%) foram condenadas definitivamente, sem chance de recurso.
Do total, só 55 (6,5%) chegaram a ser condenados em alguma instância –a maioria conseguiu anular a pena ou recorre em liberdade.
O escândalo mais longevo da lista é o que levou ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor, no fim de 1992. Dezenove anos depois, as denúncias ainda são alvo de uma ação em andamento.
O processo, contra seis acusados de extorsão e formação de quadrilha, corre na Justiça Federal desde 1998. Até a semana passada, o juiz não tinha dado a sentença.
Collor perdeu o cargo, mas foi inocentado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por falta de provas e hoje é senador pelo PTB de Alagoas.
O labirinto de recursos também impede o fim do caso dos Anões do Orçamento, de 1993. Suspeito de desviar emendas parlamentares, o ex-deputado federal Ézio Ferreira (PFL-AM, atual DEM) responde até hoje por lavagem de dinheiro.
O deputado Paulo Maluf (PP-SP), que assumiu a Prefeitura de São Paulo no mesmo ano, é procurado pela Interpol e não pode viajar ao exterior para não ser preso, mas nunca foi condenado definitivamente no Brasil por fraudes em sua gestão.
Acusados de desvios no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e na Sudam, Luiz Estevão e Jader Barbalho deixaram o Senado e chegaram a ser presos. Hoje fazem planos de voltar ao Congresso.
A Operação Anaconda, que desmontou esquema de venda de decisões judiciais, só produziu um preso ilustre: o ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos, que cumpre a pena em casa.
Dois juízes e um procurador da República se livraram sem julgamento ou converteram a pena em multa.
Os grandes escândalos do governo Lula continuam abertos. O mensalão, que derrubou o ex-ministro José Dirceu em 2005, só deve ser julgado no ano que vem.
Réus como João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) foram reeleitos deputados e mantêm influência em seus partidos.
O chamado mensalão do DEM, que derrubou José Roberto Arruda do governo do DF em 2010, é o caso mais atrasado. O Ministério Público promete denunciar os acusados até o fim do ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário