Collor caiu, praticamente, por um Fiat Elba.
Com todos ministros afastados por corrupção sobrou para a sub-chefe do bando.
E o Lula? Onde fica nisso tudo? Nota de Celso Brasil
Com todos ministros afastados por corrupção sobrou para a sub-chefe do bando.
E o Lula? Onde fica nisso tudo? Nota de Celso Brasil
BLOG DO ALUÍZIO AMORIM Quinta-feira, Julho 14, 2011
PAGOT DIZ QUE É "LEAL COMPANHEIRO" E QUE DILMA SABIA DE TUDO QUE ACONTECIA DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Pagot pediu para ficar e disse que é 'companheiro leal' |
O Planalto não quis comentar as declarações.
Segundo Pagot, até 2009, como chefe da Casa Civil, Dilma coordenou reuniões do PAC 1 (Programa de Aceleração do Crescimento) sobre rodovias, muitas sob suspeita de fraude. Depois, continuou a receber relatórios.
"Até outubro de 2009, tenho convicção absoluta que ela sabia de tudo o que estava acontecendo", disse.
Pagot afirmou que a primeira reunião sobre as rodovias do PAC 2 foi em 24 de junho, quando Dilma "tomou um susto" ao verificar aumento de preços nas obras.
A presidente teria dado prazo para a reavaliação dos contratos, mas decidiu demitir a cúpula dos Transportes antes da data marcada.
"Ela tomou um susto. (...) Falou que precisava mudar isso, fazer alterações e nos deu prazo até 15 de julho."
No dia 2, Dilma afastou Pagot e outros três dirigentes da pasta depois de a revista "Veja" noticiar a reunião.
Ontem, Pagot disse ainda que a ministra Miriam Belchior (Planejamento), secretária-executiva do PAC no governo Lula, acompanhou as obras do Dnit quando Dilma estava afastada.
Após o depoimento, Pagot foi questionado se Dilma, por acompanhar tudo até 2009, também saberia se houvesse irregularidades nas obras do Dnit. "É claro", respondeu.
Segundo o dirigente, quem faz a "gestão de um programa como este (...), colocando as obras para frente, quer saber quais são as irregularidades". "E o tempo todo as irregularidades vão sendo corrigidas", disse.
Em depoimento de oito horas de duração, o diretor do Dnit repetiu estar em férias e não afastado por ordem de Dilma, como informou a Presidência semana passada.
"O Planalto, se quisesse, deveria ter me demitido", afirmou ele, que fez apelo para ficar no cargo. "Sou um leal companheiro." Da Folha de São Paulo desta quinta-feira
*Foto de O Globo onde há mais informações sobre o escândalo do Ministério dos Transportes
MEU COMENTÁRIO: Tanto nesta matéria da Folha quanto aquela que está no site de O Globo, constituem apenas jornalismo declaratório, na verdade poderiam perfeitamente ser press-releases do próprio setor de imprensa do Palácio do Planalto.
E notem, a reportagem da revista Veja que denunciou as irregularidades na pasta dos Transportes derrubou o Alfredo Nascimento do cargo de Ministro e Pagot tirou férias .
A grande imprensa agora limita-se apenas a reportar o que dizem os protagonistas de mais este escândalo, enquanto a Presidente da República fala através de interlocutores. Está até meio parecido com a época do regime militar, quando deputados e senadores da Arena é que falavam em nome do general que estava na Presidência.
Em alguns dos jornalões nota-se inclusive que os jornalistas também fazem o serviço para os interesses do governo ou então em proveito de certas correntes do PT.
Notem por exemplo que a Folha de São Paulo, que revelou em manchete que Palocci estava enriquecendo de forma surpreendente, fato que o derrubou do governo, depois recolheu-se. A informação foi aprofundada pela equipe de reportagem da revista Veja.
Já estive até pensando em escrever um livrinho com o seguinte título: Manual de interpretação da grande imprensa. Fonte> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
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